MEIO SOCIAL E VIOLÊNCIA
- fatimamoreira2007
- 21 de jun. de 2015
- 2 min de leitura
O termo criminologia deriva do latim crimino (crime) e do grego logos (tratado ou estudo). O estudo do crime, em tese, é a abordagem para a qual está voltada a criminologia, com todos os aspectos inerentes a este estudo. Entretanto, conceituar a criminologia dentro apenas deste aspecto restrito, sem as devidas observações do que isto significa em sua amplitude e não pontuar a dimensão interdisciplinar desta Ciência, seria restringi-la a questões delimitadas, sem a profundidade da dinâmica que a criminologia encerra. A criminologia engloba toda uma estrutura que formata o sentido empírico e interdisciplinar, pois envolve o estudo do crime e suas motivações, a vítima e suas peculiaridades, assim como a inserção da criminalidade do ponto de vista do contexto social, jurídico, político, cultural, educacional e outras esferas, sobre as quais a criminologia se encontra em exposição.
A palavra educar vem do latim educare, por sua vez ligado a educere, verbo composto do prefixo "ex" (fora) + "ducere" (conduzir, levar), e significa literalmente 'conduzir para fora', ou seja, preparar o indivíduo para o mundo. Assim sendo, é possível compreender, a partir de sua origem, que a palavra educar significa aprendizado constante durante a vida, já que se trata de uma preparação para o mundo e esta preparação contempla toda uma estrutura de relações sociais, culturais, valores e princípios morais que circundam toda a trajetória de vida do indivíduo em família e sua relação com o meio social, assim como a sua sobrevivência no contexto da realidade, de acordo com as habilidades aprendidas durante este preparo de vida.
Desta forma, educar é promover o desenvolvimento humano, deixando o indivíduo apto à convivência em relações nas redes sociais, como também deixá-lo apto para a exploração deste mundo, de acordo com as suas necessidades, possibilidades e desejos. Porém, este mesmo homem que vive em comunidade deverá estar atento às suas motivações e objetivos, que nem sempre coincidem com os do grupo. A dinâmica desta relação estará ainda sujeita aos desejos e necessidades do grande grupo, surgidos em razão de sua organização social, cultural e econômica, como também ao bem estar geral que, eventualmente, pode ser diferente das motivações individuais.

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